terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dietas para emagrecer

Durante décadas, a recomendação para todos os que estavam acima do peso era a mesma: ‘’Faca uma dieta’’.

As dietas para emagrecimento proliferam: dieta da lua, de Beverly Hills, do autor Atkins, do abacaxi, da sopa, do tipo sanguíneo e uma infinidade de outras que entram e saem de moda.

Elas são úteis?

Como praticamente todas se baseiam na redução do numero de calorias diárias, quem faz dieta perde peso. O problema não e emagrecer, mas evitar o efeito sanfona que invariavelmente surge quando a dieta e quebrada.

Recentemente, os especialistas tem questionado a utilidade das dietas para emagrecimento: elas são ineficazes a longo prazo e podem ser prejudiciais a saúde.

Alguns, mais radicais, afirmam que dietas para emagrecimento servem para ganhar peso em vez de perder, para prejudicar a saúde e para tornar as pessoas mais infelizes.

O comportamento de quem passa a vida fazendo dietas restritivas apresenta diferenças claras em relação a quem não as faz. Quando confrontamos com situação de haver quebrado a dieta e consumido alimentos muito calóricos, os que estão de dieta se sentem culpados, mas não compensam o excesso reduzindo a quantidade de alimentos nas refeições seguintes, como fazem os que não estão de dieta. Ao contrario, parecem desinibir-se, comendo mais ainda.

Pessoas que se submetem as restrições alimentares radicais tendem a comer muito mais quando abusam de álcool e quando estão deprimidas ou ansiosas. Ate assistir a um filme agradável pode estimulá-las a comer sem parar.

O sobe e desce de peso e os períodos de fome crônica alternados com ataques a geladeira, seguidos de sentimentos de culpa, comprometem a auto-estima.

Essas alterações, combinadas coma pressão da sociedade e dos meios de comunicação que exaltam a beleza dos corpos magros, aumentam o risco da ocorrência de distúrbios alimentares como a anorexia nervosa, a bulimia nervosa, o comer compulsivo e a síndrome alimentar noturna.

Mais sensíveis a essas pressões, as mulheres sofrem as conseqüências mais graves: a proporção de portadores desses distúrbios alimentares e de 10 mulheres para cada homem.

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